Cuiabá é a capital com o maior risco de surto de dengue, chikungunya e zika, segundo dados do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (7).
O LIRAa é uma metodologia de trabalho que ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti e identificar os criadouros predominantes.
O índice é considerado satisfatório quando fica abaixo de 1%; situação de alerta quando está no intervalo entre 1% e 3,9%; e indica risco de surto quando é igual ou superior a 4%.
De acordo com estudo, o município tem Índice de Infestação Predial (IIP) em 8,5%. Os dados foram coletados no período de janeiro a 15 de março.
Além de Cuiabá, a única capital com probabilidade de surto das doenças, segundo o levantamento, é Rio Branco (AC), que tem IPP de 5,1%.
Das outras capitais, apenas São Paulo, João Pessoa e Aracaju estão com índice satisfatório. Outras dezesseis capitais estão em alerta.
Já as capitais de Roraima, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul não enviaram informações ao Ministério da Saúde.
O levantamento
A metodologia utilizada no LIRAa permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar quais os principais tipos de criadouros predominantes.
A ferramenta permite aos profissionais que atuam no controle vetorial do Aedes aegypti no município, identificar e classificar os principais tipos de depósitos em que os focos do vetor foram encontrados, direcionando assim as ações de controle.
Na região Centro-Oeste, o maior número de depósitos encontrados foi em lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção.
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