Todo mundo conhece bem a fórmula para perder peso: fechar a boca e fazer exercícios para gastar mais calorias do que ingere. Mas, na prática, isso não é tão simples quanto parece, pois vários aspectos podem influenciar no resultado dessa conta, e o estresse é um deles.
Hoje, a maioria das pessoas tem uma rotina agitada, cheia de compromissos, prazos apertados no trabalho e muita ansiedade porque não sabe se vai dar conta de tudo. Não é raro quem vive assim se sentar à mesa e devorarem tudo o que tem pela frente, sem conseguir se concentrar no que está comendo e nem perceber os sinais do corpo de que ele já está satisfeito.
Além disso, entre as refeições, a pessoa acaba mastigando alguma coisa, normalmente não muito saudável, na frente do computador ou dentro do carro, como forma de aliviar toda a tensão. Aí, não tem jeito: a dieta vai para o espaço --assim como o peso na balança.
“Em muitos indivíduos, a somatória de sentimentos negativos vivenciados no dia a dia acaba sendo descontada na comida, podendo, inclusive, gerar compulsão alimentar”, explica Marina Weisshaupt, master coach do Instituto Lerner, em São Paulo, que tem foco em saúde e qualidade de vida.
Segundo ela, para piorar o quadro, esse processo leva o indivíduo a fortalecer as crenças negativas e as atitudes que atrapalham o seu emagrecimento. “Por exemplo: se você está fazendo dieta com restrição calórica e acredita que se trata de algo árduo para ser realizado, depois de um dia estressante no trabalho acaba encarando a comida como uma fonte de prazer, uma recompensa para as dificuldades enfrentadas." Isso tende a virar um ciclo sem fim: você faz dieta, falha e supera a frustração comendo mais.
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