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Indicador Antecedente de emprego recua 0,4 ponto em agosto, diz FGV

06 Set 2018 - 12:24

Indicador Antecedente de emprego recua 0,4 ponto em agosto, diz FGV

(Foto: Reprodução Internet)

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 0,4 ponto em agosto ante julho, para 94,3 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). São seis meses consecutivos de quedas. Com isso, o indicador atingiu o menor nível desde dezembro de 2016, quando estava em 90,0 pontos. 

Em nota, a FGV avalia que "a queda no indicador antecedente de emprego reflete o fraco crescimento econômico do ano de 2018, bastante inferior ao esperado". "O baixo crescimento deste ano aliado a elevada incerteza acerca do processo eleitoral e ao desempenho econômico de 2019 contribuem para as expectativas não muito otimistas acerca da contratação futura", diz o texto. 

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 0,2 ponto em agosto ante julho, para 96,3 pontos, após recuar 1,0 ponto em julho ante junho. 

O ICD tem sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. O índice é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. 

Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País. 

"O indicador coincidente da taxa de desemprego vem acompanhando a melhora lenta e gradual da taxa de desemprego. No entanto, o elevado nível do índice sinaliza uma situação ainda bastante complicada no mercado de trabalho brasileiro", diz outro trecho da nota da FGV.

No IAEmp, cinco dos sete componentes tiveram redução em agosto, com destaque para os que medem a situação atual dos negócios e o emprego previsto para os próximos três meses no setor da Indústria de Transformação, com variações, de -3,1 e -2,0 pontos na margem, respectivamente. 

No ICD, as classes de renda que contribuíram para o aumento foram as dos grupos de consumidores que auferem renda familiar entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00; e entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, cujos indicadores de Emprego (invertido) variaram 0,7 e 1,5 ponto, respectivamente. 

Fonte: Conteúdo Estadão

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