O comércio deve movimentar R$ 34,5 bilhões no Natal e contratar 76,5 mil trabalhadores em regime temporário. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e, caso esse volume de vendas se confirme, a cifra será 2,8% maior que a registrada em igual período do ano passado.
Segundo o Ministério do Trabalho, apenas no Sistema Nacional de Emprego (Sine) existem 31.996 vagas abertas em diferentes áreas. Os ramos que mais devem empregar no período são os de vestuário e calçados (49,6 mil vagas), hiper e supermercados (14,1 mil) e lojas de artigos de uso pessoal e doméstico (8,9 mil). Os principais postos disponíveis são de vendedores (43%) e de operadores de caixa (11%).
A maioria das vendas também se concentra nesses segmentos. Em hiper e supermercados, elas devem alcançar R$ 12,3 bilhões; as lojas de vestuário ficam com R$ 8,3 bilhões e as de artigos de uso pessoal e doméstico com R$ 5,2 bilhões. Os três ramos juntos respondem por cerca de 75% das vendas natalinas.
“Naturalmente, com a melhora nas expectativas de vendas, a demanda por trabalhadores temporários no varejo deverá crescer”, afirmou Fábio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC. O salário de admissão, de acordo com a entidade, deve alcançar R$ 1,2 mil. O maior rendimento será no ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos, com R$ 1,47 mil.
O Ministério do Trabalho explica que o trabalho temporário não é a mesma coisa que trabalho informal ou jornada intermitente. Esse contrato atende a uma necessidade por um período específico. Nesse tipo de contrato há limite para a jornada de trabalho, remuneração compatível, repouso semanal remunerado e registro em carteira de trabalho, além de outros direitos.
Fonte: Governo do Brasil, com informações da CNC e do Ministério do Trabalho
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