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Preço do álcool sofre novo aumento e acumula acréscimo de 40 centavos em 15 dias

11 Dez 2019 - 10:22

Preço do álcool sofre novo aumento e acumula acréscimo de 40 centavos em 15 dias
O preço do etanol disparou mais uma vez em Cuiabá. Desde a noite da última segunda-feira (09), o combustível estava sendo vendido a R$ 2,87 na maioria dos postos da região central e avenida Miguel Sutil. Até o momento, o acréscimo já atinge os 40 centavos em apenas 15 dias. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Sindipetróleo) em Mato Grosso, os reajustes estão chegando aos postos através das distribuidoras

Em novo levantamento feito pelo 
Agro Olhar, foi possível identificar que o litro do etanol está sendo vendido por R$ 2,87 em diversos postos. Uma passagem rápida pela região central e avenida Miguel Sutil já refletem o novo acréscimo no preço. São poucos os estabelecimentos que ainda mantém o combustível a R$ 2,67. Um deles, até o início desta manhã, era o Posto Emboava, próximo a Praça do Choppão.

Em menos de 15 dias, o preço disparou 40 centavos, em Cuiabá. Anteriormente, motoristas relataram estar pagando até R$ 2,39 pelo litro do combustível.

 
Levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), aponta que no período de 1º a 7 de dezembro deste ano, o preço médio do álcool em Cuiabá foi de R$ 2,644. O mínimo encontrado pela pesquisa foi de R$ 2,379 e o máximo de 2,799. No total, foram 72 postos visitados.
 
Apesar do aumento de 40 centavos em menos de um mês, Cuiabá continua sendo a Capital brasileira com o menor preço do álcool. Porto Alegre (RS) aparece na liderança, com um custo de R$ 4,109 no litro do combustível.
 
Segundo o Sindipetróleo, o etanol foi o produto que mais sofreu reajuste. “São vários os motivos que contribuíram para o cenário de alta. O preço final dos combustíveis reflete o aumento nas usinas de etanol anidro e a elevação dos preços do biodiesel nas usinas pela mistura na gasolina e diesel, respectivamente, e alta do petróleo no mercado internacional”, explica em nota a categoria.
 
Outro fator, segundo o Sindipetróleo, é a mudança do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), base de cálculo do ICMS, que passa por majorações quase todos os meses.

Por Olhar Direto

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